sexta-feira, agosto 10, 2007

Provavelmente estou enlouquecendo de vez por estar postando isso. Nunca fui boa com poesias, nunca escrevi coisas coerentes nesse formato e na maioria das vezes eu simplesmente vou empilhando um monte de frases bobas e sentimentais tentando (ou não) formar rimas.
Ainda bem que quase ninguém lê esse blog. (Ufaaaaaaa...)
Não sei pra quem ela foi escrita... não sei nem como a pobre nasceu numa tarde totalmente tediosa... Mas aí está. E me perdoem por isso.

Verdade ou conseqüência....

Gostaria de acreditar quando dizes que é verdade.

Gostaria de não acreditar quando sei que é mentira.

Meus frágeis dedos se agarram a ilusões

Elas são doces e me mantém viva

Elas são doces e acres como sangue

Não há chama que aqueça por tanto tempo

Sem ao menos deixar a brisa fria se apresentar

Não há luz que ilumine por tanto tempo

Sem ao menos, em alguns momentos, ofuscar.

Já cansei de dar nome ao inominável

E tentar entender de onde vem

Ou pra onde vai

No fundo tudo gira em torno do mesmo princípio

Tudo acaba na mesma verdade.

E eu tento acreditar... Ou não.

Não existem placas que mostram o caminho

Ou mãos que amparam a queda.

Estou totalmente por mim mesma dessa vez.

Não existe meio termo, meias palavras

Um será, ou um talvez...

Existo. Suas palavras existem.

E passeio entre elas... Posando de inocente

Sorrindo, sendo.

Tentando.

Quase que simplesmente brincando...

De verdade ou conseqüência...

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