"É ele a minha grande razão de viver. Se tudo precesse, mas Ele ficasse, eu continuaria a existir. E se tudo permanecesse e ele fosse aniquilado, o mundo inteiro se tornaria para mim uma coisa totalmente estranha. Eu não seria mais parte desse mundo. Meu amor por Linton é como a folhagem dos bosques : o tempo o transformará, estou bem certa, como o inverno muda as árvores. Meu amor por Heathcliff assemelha-se aos rochedos imotos que jazem por baixo do solo: fonte de alegria pouco aparente mas necessária. Nelly, eu sou Heathcliff! Ele está sempre, sempre em meu pensamento! Não como um prazer, visto como nem sempre sou um prazer pra mim mesma, mas como meu próprio ser."
Mais uma vez recorro as páginas do livro que mais me marcou em toda minha vida {"O Morro dos Ventos Uivantes"} para tentar explicar o que penso.
E eu me pego a pensar: Esse tipo de amor existe?
Esse amor além do sentimento, além do carnal, que funde e confunde as almas, fazendo-as perder a noção de onde um começa e o outro termina...?
É tão surreal pensar que palavras tão profundas vieram de uma mulher aparentemente sem grandes amores na vida, além da própria literatura....
Alguém assim poderia conceber esse tipo de amor, sem o ter experimentado, ou somente por isso, por nunca ter realmente experimentado o amor é que ela consegue descrever esse tipo de coisa?
É bonito e dói.
E talvez o amor seja assim mesmo: tão bonito quanto é doloroso.
Mas... o que é o amor, na verdade?
Só uma grande indefinição? Aquilo que fica na cabeça e te enlouquece e você nem sabe ao menos definir o que é?
E quando isso acontece, e então depois passa e você vê que era tudo uma grande ilusão.... tem um nome pra isso?
É complicado ter tantas questões e nenhuma resposta....
Mais uma vez recorro as páginas do livro que mais me marcou em toda minha vida {"O Morro dos Ventos Uivantes"} para tentar explicar o que penso.
E eu me pego a pensar: Esse tipo de amor existe?
Esse amor além do sentimento, além do carnal, que funde e confunde as almas, fazendo-as perder a noção de onde um começa e o outro termina...?
É tão surreal pensar que palavras tão profundas vieram de uma mulher aparentemente sem grandes amores na vida, além da própria literatura....
Alguém assim poderia conceber esse tipo de amor, sem o ter experimentado, ou somente por isso, por nunca ter realmente experimentado o amor é que ela consegue descrever esse tipo de coisa?
É bonito e dói.
E talvez o amor seja assim mesmo: tão bonito quanto é doloroso.
Mas... o que é o amor, na verdade?
Só uma grande indefinição? Aquilo que fica na cabeça e te enlouquece e você nem sabe ao menos definir o que é?
E quando isso acontece, e então depois passa e você vê que era tudo uma grande ilusão.... tem um nome pra isso?
É complicado ter tantas questões e nenhuma resposta....
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