terça-feira, maio 13, 2008

Eu confesso!

Okay, confesso.
Eu sou psicologica e sentimentalmente dependente de abraços.
Na verdade, não é tão difícil assim de confessar afinal, tem coisa mais reconfortante no mundo do que um abraço? Bem, pelo menos não há nada mais reconfortante do que o bom abraço.
E é aí que reside uma das coisas mais, hãã, bizarras sobre a minha pessoa.
Eu catalogo abraços.
Maluquice, eu sei, mas o que é realmente normal quando se diz respeito a mim?

Pra mim existem três tipos de abraços: o ruim, o bom e o absolutamente ótimo.

O abraço pode ser ruim por dois motivos básicos: a falta de compatibilidade física entre as duas pessoas que fazem as coisas ficarem "desajeitadas" ou simplesmente por que aquela pessoa realmente detesta contato físico e te abraça como se tivesse abraçando um pedaço de um bicho morto há semanas. Deveras desagradável, devo dizer.

Em contrapartida, o abraço pode ser bom, por dois motívos homólogos: ou por que teu corpo se encaixa perfeitamente no corpo da outra pessoa e te dá a sensação de conforto, ou por que a pessoa te abraça realmente querendo te abraçar. De coração.


Ah, e tem o abraço absolutamente ótimo, também. *-*
Esse é dificil de explicar... ele é ótimo por que é. Por que quando acontecem seus braços repentinamente percebem que descobriram a vocação da vida deles: ficar ali, envolvendo e sendo envolvidos. Já me peguei pensando que é pela sinceridade que esses abraços expressam: geralmente acontecem quando você espera muito por eles, os deseja demais.
Já tive alguns desse tipo, ao longo da vida, e todos eles ficaram marcados, tem data, hora e local especial na minha mente.

Mas não pára por aí, na verdade.

Eu já cataloguei uma série de outroa abraços. Abraço de mãe {absolutamente cheio de amor}, abraço de reencontro {o que você se apega a ele como se sua vida dependesse disso}, abraço de amor "não correspondido" finalmente correspondido {com um "gosto" absolutamente especial}, abraço de momentos tristes {que são acres e doces, ao mesmo tempo}, abraço eufórico {tão maluco quanto feliz}, abraço de irmão mais novo {irritante e necessário ao mesmo tempo}, abraço sensual {que dispensa comentários}, e por aí vai...

Mas, há algum tempo atrás, recedi o abraço mais maravilhoso da minha vida, e, por incrível que pareça, ele aconteceu com um completo desconhecido.
Lá estava eu, com uma plaquinha de "abraços grátis" na convenção de anime e então o garoto veio na minha direção. Se tivesse mais do que 15 anos era muito, mas me olhava decidido.
Me abraçou de uma maneira tão única que nunca vou esquecer: era como se abraçasse minha alma com a alma dele. Um abraço assim poderia durar milênios!
Não sei quanto a ele, mas estava muito mais feliz e leve depois daquele abraço. Pena que nunca nem descobri o nome do garoto.

E a despeito de toda a minha baboseira, fica o seguinte: abracem. Faz bem pra alma.

"O abraço nos faz lembrar quem realmente somos" - Ary Itnem Wihtacker

E lembrem-se, se precisarem de um abraço, eu sempre tenho um arsenal infinitamente grande de...


!!!! HAUSHAUS!

__________________________________

E pra provar que eu não sou maluca, leiam isso.

Pra ver, sugiro esse vídeo: Dá um abraço?

Um comentário:

Anônimo disse...

Nããão prima... você não é louca. Só o seu grau de normalidade não é compatível com o da grande maioria. HAUEAHE.
Catalogar abraços?!? Essa é novaaaaa...

Mas e o meu abraçoooooo? =P
EU QUERO UM ABRAÇO!!!!!!