sábado, março 13, 2010

"O amor é como um espelho quando quebra: você pode consertá-lo, mas ainda poderá ver a rachadura quando olhar..."

2 comentários:

Anônimo disse...

Saudades de suas palavras, doces, tristes e acima de tudo: belas palavras. Palavras que só pode pertencer àquele que tem em seu espírito a sensibilidade da poesia. Uma poesia que transborda além da alma.
Mas, entre tanta saudade a maior delas é a saudade de um futuro onde o desejo já antecipa sua dor, coragem, medo, perversão, anseio. Onde o desejo antecipa o desejo de ter ao seu lado o ser apaixonante.
É no desejo que nasce a vontade de possuir o castanho de um coração indeciso. Um coração onde o mistério permanece.
Essas suas palavras a cerca do espelho do amor, me fez lembrar 13° carta aos Coríntios, presumo que conheça, pois nela está uma das mais belas definições do Amor, assim como a lírica camoniana a respeito do "fogo que arde sem se ver".
Por hora, penso que a grande, talvez, a maior vontade de um ser apaixonado é sentir o phatos do ser apaixonante e nele tentar encontrar no mais violento sentimento o afago do possível e verdadeiro amor , pois não há nada mais intenso ao olhar os lábios de quem se gosta e vê deles sair um singelo e despretensioso “eu te amo” . São seus lábios onde meu sentimento não consegue tocar, porém ainda consegue ouvir.

Anônimo disse...

ps: onde está escrito phatos leia-se pathos...hehehe!