Poema sem forma e sem nome.
Não, não me entra na cabeça...!
Quando paro pra pensar sobre isso tudo
Sinto náuseas...
Não tem lógica, não tem o mínimo sentido...
E a culpa é sua, que me ensinou a ver tudo racionalmente.
Eu não vou usar palavras bonitas pra explicar
Essa espécie de sofrimento que eu sinto agora...
Não vou seguir seus passos mais uma vez.
Por que é nessas horas que você percebe
Que seus heróis nasceram pra morrer...
Numa sarjeta, afogados em auto-piedade.
Eles só estão andando pelo tempo,
Fingindo sua imponência, matando moscas e
Contando por aí que são gigantes.
Não sei por que dou tanta importância a isso agora
Afinal, no fundo eu já nem sinto mais nada.
Você me dá tédio, quando entra pela porta
Arrastando seus sofrimentos bestas e
Suas perguntas sem resposta.
Mas o que realmente irrita é saber
Que seu mundo dourado, era puro ouro de tolo.
Era busca por ideais furados, por belezas distorcidas
E o mais difícil é simplesmente ver...
Que não sou eu que tento ser como você
É você é que se parece comigo...
Nos meus piores dias.
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Não me perguntem. Não sei explicar essa coisa aí em cima...
O.o
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