segunda-feira, julho 28, 2008

Inverno




Por que do frio tirei sustento e fiz abrigo
Da gélida paisagem tirei força
E agora já não há fogo que convenha,
Não há chama que sustente,
Do ardor já me esqueci.
Tiro as luvas, peço passagem
Imerso em torpor
Que abstrai os sentidos
Já nem me lembro que um dia senti.

Um comentário:

will disse...

É assim mesmo. A principio nos dói, mas com o passar do tempo nos acostumamos.

As vezes imagino assim, a frieza é bem mais cômoda que o calor. Nada que algumas noites de sono não resolvam.